Dionysius Exiguus ou Dionísio, o Menor ou Dionísio, o Pequeno.
No ano de 525, Hormisdas encarregou a Dionísio, o Pequeno, astrônomo de origem cítia e abade de um monastério romano, de estabelecer como o primeiro ano da Era Cristã aquele do nascimento de Jesus. Hormisdas foi Papa entre 20 de julho de 514 até 6 de agosto de 523, data da sua morte.
Os cálculos então realizados por Dionísio, como depois se comprovou, erraram por cerca de seis anos por haver equivocadamente datado o reinado de Herodes I o Grande, deduzindo haver Jesus nascido no ano 753 da Fundação de Roma, quando na verdade isto se deu em 748.
Monge, matemático, astrônomo e historiador grego nascido na Cítia Menor, hoje a região de Dobruja, Romênia, que propôs (525) o denominado Calendário Cristão para por fim à desordem dos diversos sistemas de contagem cronológica então empregados.
Pelos seus altos conhecimentos em matemática e em astronomia, foi convidado pela Santa Sé católica e passou a viver em Roma a partir dos seus 30 anos, tornando-se um dos sábios da Cúria Vaticana. Traduziu do grego para o latim 401 cânones eclesiásticos, incluindo os apostólicos e os decretos do Concílio de Nicéia, do Primeiro Concílio de Constantinopla e dos concílios de Calcedónia e de Sardes.
Também traduziu para latim uma coleção decretos apostólicos papais referentes aos pontificados de origem grega, de Sirício a Anastácio II. de extrema importância para a estruturação doutrinária das igrejas ocidentais. Foi convidado pelo papa (523-526) João I (470-526) para compilar a tabela para as futuras datas da Páscoa. Naquele tempo a data era calculada com base no Calendário juliano e a contagem era feita a partir do inicio do reino do Imperador romano Diocleciano um feroz perseguidor dos cristãos.
Por causa disso o monge procurou não continuar reverenciando a memória do terrível perseguidor e, assim, propôs uma contagem dos anos a partir nascimento de Jesus Cristo, e apresentou o seu Liber de Paschate (525) e introduziu a contagem Antes de Cristo e Depois de Cristo. Criou, então, um notável conjunto de tabelas para calcular a data da Páscoa e introduziu o conceito de Anno Domini e a contagem dos anos a partir do nascimento de Cristo.
Assim o Calendário cristão (525) tomava como base o calendário juliano e tendo o nascimento de Jesus Cristo como ano 1 do século I e os períodos e acontecimentos anteriores a isso passaram a ser datados com a sigla a. C. e contados de trás para diante. Segundo os cálculos do monge matemático, que hoje muitos consideram com um pequeno e compreensível desvio, Jesus nascera em 25 de dezembro do ano 1.
Muito provavelmente Cristo não nasceu neste dia, pois se os Romanos faziam um censo geral da Judéia, este não deveria ser realizado durante o inverno. Também a presença dos pastores e ovelhas livres como falam as Escrituras, não combina com período invernoso.
O calendário cristão, a Era cristã, passou a ser adotado no ocidente a partir do século VI. No século X a era cristã foi oficializada pela Igreja Romana e introduzida na Bizantina.
As precárias condições de cálculo da época de João I e a evolução dos equipamentos astronômicos de precisão fizeram com que o papa Gregório XIII (1502-1585) convocasse o jesuíta e matemático germânico Christoph Clavius (1537-1612) para verificar e corrigir os cálculos do calendário cristão/juliano, criando então o nosso atual calendário, também chamado de calendário gregoriano (1582), destinado a corrigir o calendário juliano/cristão, que então acumulava uma diferença de dez dias.
No final do século XIX, quando a contagem cronológica da História pelo sistema dionísio já estava difundida e uniformizada pelo mundo, descobriu-se um erro de cálculo. Como parece ser fidedigna a data da morte deHerodes (4 a. C.) na contagem gregoriana, alguns historiadores afirmam que Jesus, seguramente, nasceu antes desta data, e freqüentemente são encontrados textos dando como data do nascimento do fundador do cristianismo dois anos antes (6 a. C.). Também escreveu um tratado de matemática elementar e faleceu em Roma com cerca de 70 anos.
Desde a Antiguidade, os povos adotam diferentes sistemas para a contagem do tempo anual (calendário) e, embora hoje o calendário cristão seja predominante, mas ainda subsistem os calendários hebreu, chinês e muçulmano.
Existem dois “dionísios” que têm a ver com calendários. O primeiro é Furio Dionisio Filocalo, um pintor e literário que viveu no IV século depois de Cristo e foi calígrafo do papa Dámaso I. Ele elaborou um calendário romano no ano 354. Tal calendário é chamado de “calendário filocalo” e traz muitas festas inerentes ao mundo romano (veja detalhes em latim).
O Dionísio ao qual você se refere é Dionysius Exiguus (Dionísio o Pequeno), um monge que viveu em Roma entre os séculos V e VI depois de Cristo. É muito conhecido porque calculou a data de nascimento de Cristo, que foi estabelecida no ano 753 da fundação de Roma, isto é, quando Roma completou 753 anos de existência, Cristo nasceu.
Todavia a maioria dos expertos pensa que ele errou o cálculo e Cristo teria nascido cerca de 5 anos antes da data estabelecida (a margem de erro é de 3 anos, isto é, Cristo teria nascido entre o ano 7 e 4 antes de Cristo). Neste caso estaríamos no ano 2003...
O trabalho de Dionísio começou com o objetivo de calcular, através de um método matemático, a data da Páscoa. Naquela época estava em vigor o calendário juliano. A tabela elaborada por Dionísio foi adotada pela igreja católica até a reforma gregoriana do calendário, feita em 1582. A igreja ortodoxa, que não adotou a reforma, usa ainda hoje o calendário juliano.
Até a época de Dionísio os anos eram calculados em base à fundação de Roma ou, de acordo com o calendário hebraico, em base à história do universo (no calendário hebraico, hoje (20/11/2008) corresponde a 22 de Cheshvan do ano 5769). Ele então inovou, passando a considerar o nascimento de Cristo como centro da história.
O erro do cálculo de Dionísio, mencionado acima, é desmascarado graças à biografia de Herodes o Grande, o responsável pela massacre dos inocentes, que governava quando Jesus nasceu. Os históricos sabem com certeza que ele morreu no ano 4 antes de Cristo, ou seja, morreu 4 anos antes da data estabelecida por Dionísio como sendo aquela do nascimento de Cristo. Contudo Jesus não pode ter nascido depois da morte de Herodes.
Há uma hipótese, não valorizada pelos historiadores, que diz que no ano 4 antes de Cristo Herodes teria somente passado o reino ao filhos e não teria morrido.
Existe uma curiosidade acerca do ano 0. No pensamento de Dionísio não existia o ano zero, pois na Europa o zero foi introduzido somente a partir do primeiro milênio da era cristã. Por isso Dionísio estabeleceu que o ano imediatamente precedente ao 1, ou seja, o ano no qual Jesus nasceu segundo o seu cálculo, fosse o ano 1 antes de Cristo.
Primeiro calendário – Surge no Egito Antigo em cerca de 3.000 a.C. Considerava as fases da Lua e dividia o ano em 12 meses de 29 ou 30 dias.
Calendário romano - Baseado no egípcio, tinha 304 dias e 10 meses, sem os meses de julho e agosto.
Calendário juliano– Criado por ordem de Júlio César, resultou da reforma do calendário romano. Estabeleceu o ano solar de 365,25 dias e o ano civil de 365 dias, com um bissexto de 366 dias a cada quatro anos. Forão retirados dois dias de fevereiro e acrescidos aos meses de julho e agosto, porque têm nome de imperadores.
Calendário cristão– Proposto (525) por Dionísio, tomando como base o calendário juliano e tendo o nascimento de Jesus Cristo como ano 1 do século I. Os períodos e acontecimentos anteriores a isso passam a ser datados com a sigla a.C. (antes de Cristo) e contados de trás para diante.
Calendário gregoriano – Criado por ordem do papa Gregório XIII (1582), destinou-se a corrigir o calendário juliano/cristão, que acumulava uma diferença de dez dias.
Calendário hebreu – Lunissolar (considera o Sol e a Lua), com ano médio de 365,246 dias e meses de 29 ou 30 dias e o ano 1 da era judaica corresponde a 3.761 a.C.
Calendário chinês – Lunissolar e comporta dois ciclos: um de 12 anos (de 354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os anos do primeiro ciclo têm nomes de animais: rato, boi, tigre, lebre, dragão, serpente, cavalo, cabra, macaco, galo, cachorro e porco.
Calendário muçulmano – Lunar com ano médio de 354,37 dias e meses de 29 e 30 dias, estabeleceu como ano 1 a data da fuga de Maomé de Meca para Medina, a hégira, e corresponde ao ano 622 da era cristã.
Fonte: Wikipédia
No ano de 525, Hormisdas encarregou a Dionísio, o Pequeno, astrônomo de origem cítia e abade de um monastério romano, de estabelecer como o primeiro ano da Era Cristã aquele do nascimento de Jesus. Hormisdas foi Papa entre 20 de julho de 514 até 6 de agosto de 523, data da sua morte.
Os cálculos então realizados por Dionísio, como depois se comprovou, erraram por cerca de seis anos por haver equivocadamente datado o reinado de Herodes I o Grande, deduzindo haver Jesus nascido no ano 753 da Fundação de Roma, quando na verdade isto se deu em 748.
Monge, matemático, astrônomo e historiador grego nascido na Cítia Menor, hoje a região de Dobruja, Romênia, que propôs (525) o denominado Calendário Cristão para por fim à desordem dos diversos sistemas de contagem cronológica então empregados.
Pelos seus altos conhecimentos em matemática e em astronomia, foi convidado pela Santa Sé católica e passou a viver em Roma a partir dos seus 30 anos, tornando-se um dos sábios da Cúria Vaticana. Traduziu do grego para o latim 401 cânones eclesiásticos, incluindo os apostólicos e os decretos do Concílio de Nicéia, do Primeiro Concílio de Constantinopla e dos concílios de Calcedónia e de Sardes.
Também traduziu para latim uma coleção decretos apostólicos papais referentes aos pontificados de origem grega, de Sirício a Anastácio II. de extrema importância para a estruturação doutrinária das igrejas ocidentais. Foi convidado pelo papa (523-526) João I (470-526) para compilar a tabela para as futuras datas da Páscoa. Naquele tempo a data era calculada com base no Calendário juliano e a contagem era feita a partir do inicio do reino do Imperador romano Diocleciano um feroz perseguidor dos cristãos.
Por causa disso o monge procurou não continuar reverenciando a memória do terrível perseguidor e, assim, propôs uma contagem dos anos a partir nascimento de Jesus Cristo, e apresentou o seu Liber de Paschate (525) e introduziu a contagem Antes de Cristo e Depois de Cristo. Criou, então, um notável conjunto de tabelas para calcular a data da Páscoa e introduziu o conceito de Anno Domini e a contagem dos anos a partir do nascimento de Cristo.
Assim o Calendário cristão (525) tomava como base o calendário juliano e tendo o nascimento de Jesus Cristo como ano 1 do século I e os períodos e acontecimentos anteriores a isso passaram a ser datados com a sigla a. C. e contados de trás para diante. Segundo os cálculos do monge matemático, que hoje muitos consideram com um pequeno e compreensível desvio, Jesus nascera em 25 de dezembro do ano 1.
Muito provavelmente Cristo não nasceu neste dia, pois se os Romanos faziam um censo geral da Judéia, este não deveria ser realizado durante o inverno. Também a presença dos pastores e ovelhas livres como falam as Escrituras, não combina com período invernoso.
O calendário cristão, a Era cristã, passou a ser adotado no ocidente a partir do século VI. No século X a era cristã foi oficializada pela Igreja Romana e introduzida na Bizantina.
As precárias condições de cálculo da época de João I e a evolução dos equipamentos astronômicos de precisão fizeram com que o papa Gregório XIII (1502-1585) convocasse o jesuíta e matemático germânico Christoph Clavius (1537-1612) para verificar e corrigir os cálculos do calendário cristão/juliano, criando então o nosso atual calendário, também chamado de calendário gregoriano (1582), destinado a corrigir o calendário juliano/cristão, que então acumulava uma diferença de dez dias.
No final do século XIX, quando a contagem cronológica da História pelo sistema dionísio já estava difundida e uniformizada pelo mundo, descobriu-se um erro de cálculo. Como parece ser fidedigna a data da morte deHerodes (4 a. C.) na contagem gregoriana, alguns historiadores afirmam que Jesus, seguramente, nasceu antes desta data, e freqüentemente são encontrados textos dando como data do nascimento do fundador do cristianismo dois anos antes (6 a. C.). Também escreveu um tratado de matemática elementar e faleceu em Roma com cerca de 70 anos.
Desde a Antiguidade, os povos adotam diferentes sistemas para a contagem do tempo anual (calendário) e, embora hoje o calendário cristão seja predominante, mas ainda subsistem os calendários hebreu, chinês e muçulmano.
Existem dois “dionísios” que têm a ver com calendários. O primeiro é Furio Dionisio Filocalo, um pintor e literário que viveu no IV século depois de Cristo e foi calígrafo do papa Dámaso I. Ele elaborou um calendário romano no ano 354. Tal calendário é chamado de “calendário filocalo” e traz muitas festas inerentes ao mundo romano (veja detalhes em latim).
O Dionísio ao qual você se refere é Dionysius Exiguus (Dionísio o Pequeno), um monge que viveu em Roma entre os séculos V e VI depois de Cristo. É muito conhecido porque calculou a data de nascimento de Cristo, que foi estabelecida no ano 753 da fundação de Roma, isto é, quando Roma completou 753 anos de existência, Cristo nasceu.
Todavia a maioria dos expertos pensa que ele errou o cálculo e Cristo teria nascido cerca de 5 anos antes da data estabelecida (a margem de erro é de 3 anos, isto é, Cristo teria nascido entre o ano 7 e 4 antes de Cristo). Neste caso estaríamos no ano 2003...
O trabalho de Dionísio começou com o objetivo de calcular, através de um método matemático, a data da Páscoa. Naquela época estava em vigor o calendário juliano. A tabela elaborada por Dionísio foi adotada pela igreja católica até a reforma gregoriana do calendário, feita em 1582. A igreja ortodoxa, que não adotou a reforma, usa ainda hoje o calendário juliano.
Até a época de Dionísio os anos eram calculados em base à fundação de Roma ou, de acordo com o calendário hebraico, em base à história do universo (no calendário hebraico, hoje (20/11/2008) corresponde a 22 de Cheshvan do ano 5769). Ele então inovou, passando a considerar o nascimento de Cristo como centro da história.
O erro do cálculo de Dionísio, mencionado acima, é desmascarado graças à biografia de Herodes o Grande, o responsável pela massacre dos inocentes, que governava quando Jesus nasceu. Os históricos sabem com certeza que ele morreu no ano 4 antes de Cristo, ou seja, morreu 4 anos antes da data estabelecida por Dionísio como sendo aquela do nascimento de Cristo. Contudo Jesus não pode ter nascido depois da morte de Herodes.
Há uma hipótese, não valorizada pelos historiadores, que diz que no ano 4 antes de Cristo Herodes teria somente passado o reino ao filhos e não teria morrido.
Existe uma curiosidade acerca do ano 0. No pensamento de Dionísio não existia o ano zero, pois na Europa o zero foi introduzido somente a partir do primeiro milênio da era cristã. Por isso Dionísio estabeleceu que o ano imediatamente precedente ao 1, ou seja, o ano no qual Jesus nasceu segundo o seu cálculo, fosse o ano 1 antes de Cristo.
Primeiro calendário – Surge no Egito Antigo em cerca de 3.000 a.C. Considerava as fases da Lua e dividia o ano em 12 meses de 29 ou 30 dias.
Calendário romano - Baseado no egípcio, tinha 304 dias e 10 meses, sem os meses de julho e agosto.
Calendário juliano– Criado por ordem de Júlio César, resultou da reforma do calendário romano. Estabeleceu o ano solar de 365,25 dias e o ano civil de 365 dias, com um bissexto de 366 dias a cada quatro anos. Forão retirados dois dias de fevereiro e acrescidos aos meses de julho e agosto, porque têm nome de imperadores.
Calendário cristão– Proposto (525) por Dionísio, tomando como base o calendário juliano e tendo o nascimento de Jesus Cristo como ano 1 do século I. Os períodos e acontecimentos anteriores a isso passam a ser datados com a sigla a.C. (antes de Cristo) e contados de trás para diante.
Calendário gregoriano – Criado por ordem do papa Gregório XIII (1582), destinou-se a corrigir o calendário juliano/cristão, que acumulava uma diferença de dez dias.
Calendário hebreu – Lunissolar (considera o Sol e a Lua), com ano médio de 365,246 dias e meses de 29 ou 30 dias e o ano 1 da era judaica corresponde a 3.761 a.C.
Calendário chinês – Lunissolar e comporta dois ciclos: um de 12 anos (de 354 ou 355 dias, ou 12 meses lunares) e um de sete anos (com anos de 383 ou 384 dias, ou 13 meses). Os anos do primeiro ciclo têm nomes de animais: rato, boi, tigre, lebre, dragão, serpente, cavalo, cabra, macaco, galo, cachorro e porco.
Calendário muçulmano – Lunar com ano médio de 354,37 dias e meses de 29 e 30 dias, estabeleceu como ano 1 a data da fuga de Maomé de Meca para Medina, a hégira, e corresponde ao ano 622 da era cristã.
Fonte: Wikipédia
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