Aquele que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar como, apesar de as forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a vida pode, até bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar e multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como, desde que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se perde (Hermann Hesse).
A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria (Stendhal).
A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude (Rochefoucauld).
A velhice faz-nos mais rugas no espírito do que na cara (Montaigne).
Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes (Rochefoucauld).
Os conselhos da velhice alumiam sem aquecer, como o sol de Inverno (Vauvenargues).
O sofrimento de uma criança preocupa a uma mãe, o sofrimento de um rapaz preocupa a uma garota, o sofrimento de um velho não preocupa ninguém (Victor Hugo).
Os velhos gostam de dar bons conselhos para se consolarem de já não estarem em estado de dar maus exemplos (Rochefoucauld).
Os defeitos do espírito aumentam com a idade, tal como os do rosto (Rochefoucauld).
Quanto mais envelhecemos, mais precisamos ter o que fazer. Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade uma velhice insípida: trabalhar é viver (Voltaire).
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