quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Vinho


Definição de Vinho


O vinho (do grego antigo ονος através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva.

Benefícios do vinho

Benéfico para Pulmões - Wine funciona como antioxidante para seus pulmões. Controle de vinho e de reparação e função pulmonar.

Benéfico para o coração - Vinho é benéfico para o coração. Vinho diminui as chances de ataques cardíacos. Vinho também limpa os vasos sanguíneos e controla a doenças cardíacas.

Benéfico para a Prevenção do Câncer - Vinho salvá-lo de doenças do câncer.

Benéfico para Bones - Wine dá força para seus ossos, é muito benéfico para as mulheres.

Benéfico para Aging Treatment - Wine limpa o seu envelhecimento, que funciona como a medicina anti envelhecimento.

Benéfica para o tratamento da úlcera - Vinho ajuda a reduzir as úlceras.

Frases sobre o vinho:


"In vino, veritas" (No vinho, a verdade) (Plínio, o Velho).

"Nas vitórias, é merecido, mas nas derrotas é necessário" (Napoleão Bonaparte, sobre o Champanhe).

"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram." (Cícero).

"O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes." (Benjamin Franklin).

"O vinho revela os sentimentos." (Horácio).

"O vinho faz esquecer as maiores preocupações." (Sêneca).

"Com o vinho se alimentam as forças, o sangue e o calor dos homens." (Plínio, o velho).

"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare).

"O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas." (Anton Pavlovitch Tchékhov).

"O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão." (Avicena).

"O vinho consola os tristes, rejuvenesce os velhos, inspira os jovens, alivia os deprimidos do peso das suas preocupações." (Lord Byron).

"O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum." (Miguel de Cervantes).

"O vinho foi dado ao homem para acalmar suas fadigas." (Eurípedes).

"O vinho é composto de humor líquido e luz." (Galileu Galilei).

"Vence as preocupações com o vinho." (Petrônio).

"O vinho é o sangue da terra." (Plínio).

Tipos de Vinho

1. Vinhos brancos
2. Vinhos Blush
3. Vinho de fruta ou Wine Country
4. Vinhos não alcoólicos
5. Vinhos espumantes



Tipos de Vinho Tinto

1. Merlot
2. Pinot Noir
3. Cabernet Sauvignon
4. Syrah ou Shiraz
5. Zinfandel

Tipos de Vinho Branco

1. Chardonnay
2. Muscat
3. Riesling
4. Gewurztraminer
5. Sauvignon Blanc

Os dez melhores vinhos de 2009
1. Adega Cakebread
2. Jordan Vineyard & Winery
3. Ferrari-Carano Winery
4. Veuve Clicquot
5. Chateau Ste. Michelle
6. Rombauer Wine Vinhedos
7. Prata Wine Oak Wine Cellars
8. Robert Mondavi Winery
9. Kendall-Jackson Wine
10. Sonoma-Cutrer Wine

Melhor Vinho do mundo

Franz Haas, Traminer aromático.  

Os dez vinhos mais caros do mundo

1. Château Lafite Rothschild 1787
Valor: $156.450
Dezembro de 1985, Christie’s, Londres

2. Château d’Yquem 1811
Valor: $100.000
Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres

3. Penfolds Grange Hermitage 1951
Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)
Maio de 2004, Melbourne, Austrália

4. Cheval Blanc 1947
Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)
Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco

5. Château Mouton-Rothschild 1945
Valor: $28.750
Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles

6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941
Valor: $24.675 / garrafa
Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles

7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978
Valor: $23.929 / garrafa
 2001 – Sotheby’s, Nova Iorque

8. DRC Romanée Conti 1934
Valor: $20.145 / garrafa
Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago

9. Hermitage La Chapelle 1961
Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)
Setembro de 2007 – Christie’s, Londres

10. DRC Romanée Conti 2003
Valor: $4.650 / garrafa

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Saiba se és um dos beneficiados


Aposentados e pensionistas do INSS podem fazer a consulta por telefone ou pela internet. O reajuste médio é de R$ 240.
Aposentados e pensionistas do INSS poderão conferir se serão beneficiados pela revisão nos pagamentos determinado pelo Supremo Tribunal Federal. Para descobrir se tem direito a esse dinheiro extra é preciso ligar no telefone 135 ou consultar o site da Previdência Social.

Vão ser beneficiados 117 mil aposentados e pensionistas que começaram a receber o beneficio entre 5/4/1991 e 1/1/2004. O reajuste médio é de R$ 240.

Além disso, há os benefícios atrasados que serão pagos em quatro datas. A maioria está no grupo que tem até R$ 6 mil para receber. Para eles, a data é 31/10/2011. Para quem tem até R$ 15 mil, o governo vai pagar no dia 31/5/2012. Para valores entre R$ 15 mil e R$ 19 mil o pagamento será feito dia 30/11/2012. E, por último, no dia 30/1/2013 será feito o pagamento de quem tem mais de R$ 19 mil.
Consulte aqui
Fonte; Giovana Teles

terça-feira, 19 de julho de 2011

A coragem de enfrentar seus medos

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico da aldeia teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera. Então ele começou a temer os caçadores.
A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos…”.
É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos, senão, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas…
E quantas coisas se perdem apenas por medo de perdê-las.

Criação Imperfeita

O físico e colunista da Folha de São Paulo Marcelo Gleiser, autor de obras que aproximam conceitos da física do público leigo como "A Dança do Universo" e "O Livro do Cientista", subverte neste seu mais recente livro mais de 25 séculos de pensamento científico ao desmontar um dos maiores mitos da ciência e da filosofia ocidentais: o de que a Natureza é regida pela perfeição.

Gleiser discorre em "Criação Imperfeita" sobre a importância da imperfeição no universo no desenvolvimento da matéria e do próprio ser humano. Com isso, contesta também o discurso dos ateístas radicais, como Richard Dawkins, mostrando que a ciência não prova a inexistência de Deus. O livro tem lançamento simultâneo no Brasil e Estados Unidos, e seus direitos de publicação foram vendidos para oito países.

Por milênios, xamãs e filósofos, ateus e religiosos, artistas e cientistas tentam dar sentido à nossa existência sugerindo que tudo está conectado e que uma misteriosa Unidade nos liga ao resto do universo. As pessoas vão a templos, igrejas, mosteiros e sinagogas para rezar para as diversas encarnações divinas dessa Unidade.

De forma surpreendentemente similar, cientistas afirmam que por trás da aparente complexidade da natureza existe uma realidade subjacente mais simples. Gigantes da ciência, como Galileu, Kepler, Newton, Planck e Einstein, nos ensinaram a explicar o universo em termos de simetria, harmonia e ordem.

Em sua versão moderna, essa "Teoria de Tudo" uniria as leis físicas que regem corpos muito grandes (A Teoria da Relatividade de Einstein) àquelas que controlam os pequenos corpos (mecânica quântica) em apenas uma estrutura. Mas apesar dos corajosos esforços de muitas mentes poderosas, a Teoria de Tudo permanece evasiva. É um glorioso caos criativo.

Gleiser argumenta, no entanto, que a busca por uma teoria unificadora das forças da natureza - que obcecou grandes cientistas como Einstein-- está fundamentalmente desorientada. Todas as evidências apontam para um cenário no qual tudo emerge de imperfeições fundamentais, assimetrias primordiais na matéria e no tempo, acidentes cataclísmicos no início da vida na Terra e de erros na duplicação do código genético.

"Criação Imperfeita" propõe nada menos do que um novo "humanocentrismo", capaz de refletir nossa posição na ordem do universo. Um novo tipo de espiritualidade, que nada tem a ver com religião, centrada não no além, mas na vida. Propõe nada menos do que um novo "humanocentrismo", capaz de refletir nossa posição na ordem do universo. Um novo tipo de espiritualidade, que nada tem a ver com religião, centrada não no além, mas na vida.

Para Roald Hoffman, ganhador do prêmio Nobel de química, "Marcelo Gleiser é nosso guia lúcido para onde a beleza é encontrada em um universo imperfeito, assimétrico e acidental”. 

Reflexões de Sidartha Gautama

Não acrediteis no que imaginaste pensando que um ser superior a revelou.

Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações.

Não acrediteis numa coisa só pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores.

Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo.
Não acrediteis numa coisa só por ouvir dizer.

Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo habito vos leva a tê-la como verdadeira.

Mas aquilo que vós mesmos experimentastes, provastes, e reconhecestes como verdadeiro.


Sidartha Gautama 550 AC 

Reflexões de Sidartha Gautama


Não acrediteis no que imaginaste pensando que um ser superior a revelou.

Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações.

Não acrediteis numa coisa só pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores.

Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo.
Não acrediteis numa coisa só por ouvir dizer.

Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo habito vos leva a tê-la como verdadeira.

Mas aquilo que vós mesmos experimentastes, provastes, e reconhecestes como verdadeiro.


Sidartha Gautama 550 AC 

domingo, 17 de julho de 2011

Exercícios Kegel

Exercícios Kegel - é o nome de um determinado tipo de exercício físico que foi criado por Arnold Kegel, na década de 1940, e que tem como finalidade fortalecer o músculo pubococcígeo.


Este exercício consiste na contração e descontração destes músculos, que são por vezes nomeados músculos de Kegel, numa referência ao exercício. O objetivo deste é restaurar o tónus muscular e força do músculo já referido de modo a prevenir ou reduzir problemas do pavimento pélvico e aumentar a gratificação sexual.


Os exercícios de Kegel são tidos como um bom meio para tratar o prolapso vaginal e prevenir o prolapso uterino nas mulheres. Pode ser também benéfico no tratamento da incontinência urinária, tanto nos homens como nas mulheres. Os exercícios de Kegel são também conhecidos como exercícios do pavimento pélvico ou simplesmente Kegels.


Embora o Dr. Arnold Kegel tem contemporizado e popularizado estes exercícios, a sua prática já era conhecida dos Taoístas da China antiga. Estes desenvolveram os exercícios com vista a melhorar a saúde, a longevidade, a gratificação sexual e o desenvolvimento espiritual.


Benefícios nas Mulheres


Fatores como a gravidez, o parto e o excesso de peso podem resultar no enfraquecimento dos músculos da pelve. Os exercícios de Kegel são úteis, em alguns casos, na recuperação da força desses músculos.


Os exercícios de Kegel praticados regularmente podem também aumentar o prazer nas relações sexuais, tanto para as mulheres como para os seus parceiros. Depois do parto, a prática destas contrações do pavimento pélvico durante as relações sexuais com um parceiro masculino, permite uma reação imediata do seu parceiro, que pode dizer se sente ou não os músculos a contrair a volta do seu pênis.


Desta maneira, uma mulher que recentemente deu à luz pode treinar para restituir aos seus músculos do pavimento pélvico a força e o tónus que tinha antes do parto.


Outra vantagem: os movimentos ajudam a mulher a perceber melhor as sensações vaginais e, com isso, descobrir mais maneiras de sentir prazer. Esses exercícios são técnicas iniciais para a prática do pompoarismo como afirma a pompoarista Regina Racco. http://www.youtube.com/watch?v=l5KRU_D3-vA





Benefícios nos Homens


Os homens também podem usar os exercícios de Kegel para fortalecer o músculo pubococcígeo, que poderá permitir que cheguem ao orgasmo sem ejaculação e até obter vários clímax durante a atividade sexual. Nos homens, este exercício eleva os testículos, e também reforça o músculo cremáster e o esfíncter anal.



Enquanto as mulheres podem potencializar o exercício oferecendo resistência isométrica à contração, por exemplo, comprimindo um objeto como uma esponja ou mesmo o pênis do parceiro, não se conhece nenhum exercício funcional para aumentar a resistência aos exercícios de Kegel no caso masculino. Alguns acreditam que colocando uma toalha sobre o pênis ereto e elevando-a pode ser uma maneira de potencializar o exercício.



Mas a força aplicada neste processo será aos músculos limitados à função biológica da ereção do pênis e de resistência ao dobramento, onde entram fatores como a fluxo sanguíneo (vigor), a constituição genética e a integridade do tecido muscular.



Nenhum estudo sério tem sido feito sobre a estrutura corporal e aumento de força do pênis por este método, apesar de definitivamente existir um grande mercado relativo ao aumento do pênis e vários mitos urbanos da existência de tais métodos que alimentam este mercado. Porém o trabalho na região pélvica sensibiliza e dar ao treinando melhor resposta erógena comprovada. É sabido também que homens buscam o método de contração e automanipulação para melhorar seu desempenho sexual.

sábado, 16 de julho de 2011

Por que estudar filosofia?

Desde que estudar filosofia não resulte diretamente em uma capacidade de um programa de computador, gerir uma empresa, ou diagnosticar e tratar uma doença, talvez se possa perguntar por que vale a pena estudá-la, já que  é tão ampla? A resposta é simples. Embora o estudo da filosofia não forneça  um determinado conjunto de “competências para um comércio”, os benefícios ao longo da vida que ela insere são praticamente ilimitadas.
 Aqui estão apenas alguns exemplos de como o  estudo da filosofia aumenta algumas  habilidades:
* Para pensar, falar e escrever de forma clara e crítica,
* Para se comunicar de forma eficaz,
* A forma original, soluções criativas para os problemas,
* Para desenvolver argumentos sólidos para um pontos de vista,
* Para apreciar uma vista diferente do seu,
* Para analisar  material complexo, e
* Para investigar questões difíceis de uma forma sistemática.
 Percebe-se então que a partir desta breve lista,  aqueles que estudam filosofia desenvolvem habilidades que são essenciais não só para  qualquer vocação, mas infunde qualidades vitais para o crescimento como pessoa.
 Além disso, para muitos , tais qualidades,  produzem benefícios práticos também. Por exemplo, porque a filosofia estuda uma melhora de habilidades analíticas, que proporciona uma maior probabilidade de sucesso em testes padronizados, onde o principal fundamento é a lógica, por exemplo,  concurso  públicos e vestibulares. Pensemos a forma que está atualmente elaborada as provas da Fuvest e do Enem, são raciocínio lógico e crítico.
 Finalmente, estudar filosofia é  intrinsecamente útil, uma vez que muitos dos problemas com que os filósofos se debruçam são fundamentais para a existência humana. Existe um Deus? Que é a verdade? O que podemos saber? O que é beleza? Lutando com questões como estas e aprender a história das respostas que lhes enriquece a vida de modo que nenhuma outra disciplina o pode fazer.
Os noeses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar o rosto dos diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas de seu tempo: 1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia 2: Epicuro 3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat 4: Anicius Manlius Severinus Boethius ou Anaximandro ou Empédocles 5: Averroes 6: Pitágoras 7: Alcibíades ou Alexandre, o Grande 8: Antístenes ou Xenofonte 9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere or Raphael's mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte 11: Parménides 12: Sócrates 13: Heráclito (Miguel Ângelo). 14: Platão segurando o Timeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco 16: Diógenes de Sínope 17: Plotino 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro (Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma ou Pietro Perugino).
Fonte: Prof. Francisco Renaldo

Lingua Portuguesa

As histórias em quadrinhos como aliadas dos educadores dos ensinos fundamental e médio na hora de incentivar a leitura



Mafalda é a protagonista das histórias em quadrinhos escritas e desenhadas pelo cartunista argentino Quino. Por meio da menininha, Quino reflete sobre a realidade de seu tempo, colocando suas ideias e refletindo sobre os dilemas da contemporaneidade. Nessa tira, observa-se a manifestação de patriotismo da personagem central, e logo questionado pelo pai, o senso comum, que é rebatido por uma reflexão sobre o que é ser patriota. Essa tirinha pode ser trabalhada tanto com os alunos do ensino fundamental como o médio, nas aulas de História, Sociologia, Filosofia ou até mesmo de Língua Portuguesa, pois faz com que os alunos reflitam sobre cidadania e patriotismo, desfazendo o senso comum.

Filosofia




A personagem Susanita (Susana Clotilde ou Susana Beatriz), também criada por Quino, representa a mulher burguesa que almeja a tranquilidade de uma família bem constituída. Ela busca não se envolver com os problemas do mundo e prende-se às aparências. Nessa tirinha pode-se trabalhar com alunos de ensino médio, com disciplina de Geografia, Geopolítica, Sociologia, Filosofia, trabalhar com a comparação dos trabalhos executados no Brasil e outros países.

Responsabilidade do professor


O que se espera após uma abordagem como essa é mostrar para todos os educadores, sejam eles das séries iniciais, ensino fundamental ou médio, que os gibis são grandes aliados na sala de aula - seja para a demonstração das letras como também uma interpretação mais profunda, a partir das expressões faciais ou da linguagem dos balões. A utilização dos gibis pode ser usada não somente na disciplina de Língua Portuguesa, mas em várias outras matérias, pois o incentivo à leitura é um direito do aluno. O hábito de ler vem da família, logo, se os pais leem, a criança lerá também, ou pelo menos criará um gosto pela leitura. Mas e os alunos que não conhecem esse hábito? Então, é tarefa do professor e não somente o de língua materna, levar à sala de aula textos, cujos temas sejam interessantes à faixa etária dos discentes. Levar o gibi que mostra fatos comuns a vida deles para que se identifiquem com a leitura e tomem gosto por ela.

 


Fonte: Cristiane Noguueira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O especialista instantâneo em filosofia

 Introdução: O que a filosofia é
Eis uma coisa que o leitor deve sempre evitar tentar explicar. Mas pode desejar ficar com duas coisas claras desde o início.


Em primeiro lugar, a filosofia não é um assunto — é uma atividade. Consequentemente, não se estuda: faz-se. É assim que os filósofos, pelo menos os da tradição anglo-saxônica (que por qualquer razão histórica obscura parecem incluir os finlandeses), têm tendência para pôr a coisa. Em segundo lugar, a filosofia é em grande parte uma questão de análise conceptual — ou seja, pensar sobre o pensamento. Por agora, limitemo-nos ao mais básico.
Isto é algo que no sentir de alguns filósofos é impossível, mas não há razão para o leitor lhes seguir o exemplo. Para o visitante casual que observa rapidamente a paisagem, a filosofia parece desconcertantemente difícil. Uma das suas maiores dificuldades é o fato de os filósofos, salvo raras e honrosas exceções, acharem praticamente impossível usar uma linguagem compreensível para as pessoas comuns, como por exemplo o português. Acontece até que quando um filósofo quer referir-se à Pessoa Comum (uma espécie que é improvável que ele tenha conhecido em primeira mão, apesar de poder ter ouvido lendas de viajantes acerca dela), usa a expressão “o homem que apanha a carreira 45 para a Damaia”, aparentemente sem se dar conta de que já ninguém usa a palavra “carreira”, exceto para referir o percurso vicioso dos políticos, nem que a Damaia já não é também o exemplo ideal da mediocridade suburbana lisboeta.
A sua tarefa, portanto, é alcançar pelo menos uma tênue compreensão do mais profundo alcance do vocabulário técnico, tal como é usado, de forma tão enigmática, pelo filósofo contemporâneo. Não se preocupe. A competência linguística, tal como o segundo Wittgenstein teria dito (que não deve confundir-se, é claro, com o primeiro Wittgenstein, que não diria tal), é uma questão de pôr as palavras na ordem certa. O leitor não terá realmente de compreender que quer dizer a maior parte disto, se é que quer dizer alguma coisa.
  autor: Jim Hankinson
         tradução: Desidério Murcho

O tradutor da bíblia

João Ferreira de Almeida

João Ferreira de Almeida foi uma importante personalidade do protestantismo português, especialmente conhecido por ter traduzido a Bíblia para a língua portuguesa. 


Filho de pais católicos, João Ferreira de Almeida nasceu na localidade de Torre de Tavares, concelho de Mangualde, em Portugal em 1628 e faleceu em Java, Indonésia, 1691.


Ficou órfão ainda em criança e veio a ser criado na cidade de Lisboa por um tio que era membro de uma ordem religiosa. Pouco se sabe sobre a infância e início da adolescência de Almeida, mas afirma-se que teria recebido uma excelente educação visando a sua entrada no sacerdócio.

Não se sabe o que teria levado Almeida a sair de Portugal, mas talvez isso se devesse à forte influência exercida pela Inquisição em Portugal. Viajou para a Holanda e, aos 14 anos, embarcou para a Ásia, passando pela Batavia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia. Naquela época, a Batávia era o centro administrativo da Companhia Holandesa das Índias Orientais, no sudeste da Ásia.

Ao velejar entre Batávia e Malaca, na Malásia, Almeida, aos 14 anos de idade, leu um folheto protestante, em espanhol, intitulado "Diferencias de la Cristandad" (Diferenças da Cristandade). Este panfleto atacava algumas das doutrinas e conceitos católicos, incluindo a utilização de línguas incompreensíveis para o povo comum, tal como o latim, durante os ofícios religiosos. Isto provocou um grande impacto em Almeida sendo que, ao chegar a Malaca, converteu-se à Igreja Reformada Holandesa, em 1642, e dedicou-se imediatamente à tradução de trechos dos Evangelhos, do castelhano para o português.

Dois anos mais tarde, João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projeto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569. Almeida usou também como fontes nessa tradução as versões: Latina (de Beza), Francesa (Genebra, 1588) e Italiana (Diodati, 1641) - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade.

Apesar da sua juventude, enviou uma cópia do texto ao governador-geral holandês, em Batávia. Crê-se que a cópia teria sido enviada para Amsterdã, mas que o responsável pela publicação do texto faleceu resultando no desaparecimento do trabalho de Almeida. Em 1651, ao lhe ser solicitada uma cópia da sua tradução para a Igreja Reformada na ilha de Ceilão, (atual Sri Lanka), Almeida descobriu que o original havia desaparecido.

Lançando-se de novo ao trabalho, partindo de uma cópia ou rascunhos anteriores do seu trabalho, Almeida concluiu no ano seguinte uma versão revista dos Evangelhos e do livro de Atos dos Apóstolos. Em 1654, completou todo o Novo Testamento, mas, uma vez mais, nada foi feito para imprimir a tradução, sendo realizadas apenas algumas poucas cópias manuscritas.

Almeida entrou no ministério da Igreja Reformada Holandesa, primeiramente como "visitador de doentes" e, em seguida, como "pastor suplente". Em 1656, foi submetido a exame em matérias teológicas e, tendo sido aprovado, foi ordenado para o ministério pastoral e missionário. Serviu primeiro em Ceilão e depois na Índia, sendo considerado um dos primeiros missionários protestantes a visitar aquele país.

Visto que servia como missionário convertido, ao serviço de um país estrangeiro, e ainda devido à exposição direta do que considerava ser doutrinas falsas da Igreja Católica, bem como à denúncia de corrupção moral entre o clero, muitos entre as comunidades de língua portuguesa passaram a considerará-lo apóstata e traidor. Esses confrontos resultaram num julgamento por um tribunal da Inquisição em Goa, Índia, em 1661, sendo sentenciado à morte por heresia. O governador-geral da Holanda chamou-o de volta a Batávia, evitando assim a consumação da sentença.

Em 1676, Almeida apresentou o seu trabalho de tradução do Novo Testamento ao consistório da Igreja Reformada em Batávia, para revisão. As relações entre Almeida e os revisores da tradução ficaram tensas, especialmente devido a diferenças de opinião sobre o significado de algumas palavras e sobre o estilo do português usado.

Isto resultou em grandes demoras no trabalho de revisão, sendo que quatro anos depois ainda se discutiam os capítulos iniciais do Evangelho de Lucas. Almeida decidiu assim, sem o conhecimento dos revisores, enviar uma cópia para a Holanda visando a sua publicação. Apesar da reação negativa do consistório em Java, a versão em português do Novo Testamento foi finalmente impressa em Amsterdã, em 1681, tendo as cópias chegadas à Ásia no ano seguinte.

No entanto, os revisores conseguiram fazer valer a sua posição, introduzindo alterações ao trabalho de Almeida. O governo holandês concordou com a insatisfação de Almeida e mandou destruir toda a primeira impressão. Ainda assim, Almeida conseguiu salvar algumas cópias sob a condição de que, até nova impressão, os erros principais fossem corrigidos à mão.

Os revisores em Batávia reuniram-se novamente para completar a verificação do Novo Testamento e avançar para o Velho Testamento à medida que Almeida o fosse completando. Em 1689, já com a saúde bastante abalada, Almeida deixou o trabalho missionário para se dedicar em pleno ao trabalho de tradução. Veio a morrer em 1691 enquanto traduzia o último capítulo de Ezequiel. Coube ao seu amigo Jacobus op den Akker completar a tradução em 1694.

A segunda edição do Novo Testamento em português, revista pouco antes da morte de Almeida, veio a ser publicada em 1693. No entanto, alguns historiadores afirmam que, uma vez mais, esta segunda edição foi desfigurada pela mão dos revisores.

Perdendo-se a motivação para a continuação do trabalho de tradução da Bíblia para o português na Ásia, foi a pedido dos missionários dinamarqueses em Tranquear, no sul da Índia e então parte da Índia Dinamarquesa, que uma sociedade inglesa, a Society for Promoting Christian Knowledge, em Londres, financiou a terceira edição do Novo Testamento de Almeida, em 1711.

Durante o Século XIX, a British and Foreign Bible Society e a American Bible Society distribuíram milhares de exemplares da versão de Almeida em Portugal e nas principais cidades do Brasil. Isto resultou em tornar a Tradução João Ferreira de Almeida um dos textos mais populares das Escrituras em língua portuguesa, sendo especialmente usada pelos evangélicos lusófonos.
Atualmente é editada no Brasil principalmente pela Sociedade Bíblica do Brasil e pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil


Fonte: Wikipedia

As Sombras da vida - Mauricio de Sousa


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reflexões sobre a velhice


Aquele que envelhece e que segue atentamente esse processo poderá observar como, apesar de as forças falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a vida pode, até bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar e multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como, desde que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se passou se perde (Hermann Hesse).

A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria (Stendhal).

A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude (Rochefoucauld).

A velhice faz-nos mais rugas no espírito do que na cara (Montaigne).

Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes (Rochefoucauld).

Os conselhos da velhice alumiam sem aquecer, como o sol de Inverno (Vauvenargues).

O sofrimento de uma criança preocupa a uma mãe, o sofrimento de um rapaz preocupa a uma garota, o sofrimento de um velho não preocupa ninguém (Victor Hugo).

Os velhos gostam de dar bons conselhos para se consolarem de já não estarem em estado de dar maus exemplos (Rochefoucauld).

Os defeitos do espírito aumentam com a idade, tal como os do rosto (Rochefoucauld).
Quanto mais envelhecemos, mais precisamos ter o que fazer. Mais vale morrer do que arrastarmos na ociosidade uma velhice insípida: trabalhar é viver (Voltaire).