quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reflexões sobre a virtude

As nossas virtudes, a maior parte das vezes, não passam de vícios disfarçados (François Rochefoucauld).

As virtudes perdem-se no interesse, tal como os rios no mar (François Rochefoucauld).

A utilidade da virtude é de tal modo evidente que os maus a praticam por interesse (Vauvenargues).

A virtude é coisa deveras inútil e frívola, caso apenas tenha a recomendá-la a glória (Montaigne).

A virtude é o que de melhor os indivíduos podem obter de si próprios (André Gide).

A virtude não iria tão longe se a vaidade lhe não fizesse companhia (François Rochefoucauld).

Honro com o nome de virtude o hábito de praticar ações penosas e úteis aos outros (Stendhal).

Nada pode ter mais valor do que fazermos sem testemunhas aquilo que seríamos capazes de fazer diante de toda a gente (François Rochefoucauld).

O que é a virtude? É, seja qual o aspecto pela qual a encaremos, um sacrifício de nós próprios (Denis Diderot).

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