domingo, 17 de março de 2013

Holocausto

Holocausto no Vale do Hinom - Geena


"Geena era a forma helenizada do nome do vale de Hinom em Jerusalém.
Era conhecido também, como “vale do(s) filho(s) de Hinom. É um vale situado ao Sul e ao Sudoeste de Jerusalém; estende-se para o sul desde as imediações do atual Portão de Jaffa. Era ali que se localizava o Tofete segundo relatos bíblicos (Tofete ou Topheth significa Lugar de chama), era onde realizavam-se os rituais de sacrifício humano dedicados aos deuses locais. Entre esses rituais estava o de sacrificar crianças fazendo com que estas passassem pelo fogo em oferta a Moloque,

Oferecer filhos ou filhas em holocausto ou sacrifício, era uma prática costumeira entre o povo hebreu, haja vista que entre outros cita-se o Juiz Jefté que ofereceu sua filha em holocausto (Juízes 11:30-39), assim como os reis: Acaz e Manasses (2 Crônicas 28:3 e 2 Crônicas 33: 6), ambos foram rei de Judá em diferente épocas, Oséias, filho de Elá, foi o último rei de Israel também fez passar pelo fogo a seus filhos e suas filhas no vale do filho de Hinom, (2 Reis 17: 17).

Durante o reinado de Acaz, rei de Judá, a Geena é mencionada como tendo sido usada para a prática de rituais de sacrifício humano em adoração a deuses, particularmente a Moloque (também grafado Moloc ou Moloch, conforme as traduções) e ao deus Baal de Peor. Segundo mencionado em 2ª Crónicas 28:1-3 era neste vale que tais práticas, que incluíam o sacrifício de crianças, eram realizadas.


Baal-Peor, ou Baal de Peor era o deus mais popular de todos os deuses dos povos daquela região, representado por um touro, símbolo de força e de fertilidade, considerado o deus das chuvas e das colheitas. Por ser tão popular, o nome Baal veio a ser freqüentemente usado de maneira genérica para todos os deuses da localidade.


Com o tempo, o vale de Hinom tornou-se o depósito e incinerador do lixo de Jerusalém. Lançavam-se ali cadáveres de animais para serem consumidos pelos fogos, aos quais se acrescentava enxofre para ajudar na queima. Também se lançavam ali os cadáveres de criminosos executados, considerados imerecedores dum sepultamento decente num túmulo memorial. 
Com o tempo, o vale de Hinom tornou-se o depósito e incinerador do lixo de Jerusalém.


Quando esses cadáveres caíam no fogo, então eram consumidos por ele, mas, quando os cadáveres caíam sobre uma saliência da ravina funda, sua carne em putrefação ficava infestada de vermes, ou gusanos, que não morriam até terem consumido as partes carnais, deixando somente os esqueletos. Nenhum animal ou criatura humana vivos eram lançados na Geena, para serem queimados vivos ou atormentados. Portanto, foram esses fatos que motivaram a idealização do que seria hoje o inferno, onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga.


Jesus referia ao vale do Hinom como sendo o inferno: Mateus 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33
Marcos 9:43, 45, 47
Lucas 12:5
Tiago 3:6


 


 






quarta-feira, 13 de março de 2013

A terra segundo a bíblia

Circular, Plana e um Céu em forma de abóbada.


Mateus 4:8:

 “O Diabo levou Jesus a um monte muito alto e mostrou a Jesus todos os reinos do mundo”.

O que prova que a Bíblia prega uma Terra achatada, e não geoide, pois se a Terra não fosse plana, seria impossível apenas subindo num lugar alto ver todos os reinos que estão do lado oposto da Terra.


Em Isaías 40:22 temos:

"E ele o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e o desenrola como tenda para nela habitar."

Circulo, plano, não uma esfera.

A mesma concepção da forma circular e plana é repetida em Jó 26:10:

"Marcou um limite circular sobre a superfície das águas, onde a luz e as trevas se confinam".



Em Provérbios capítulo 8 nota-se a mesma concepção do circulo plano, em conjunto com o abismo, no caso o fim da "borda" da Terra, nos versículos seguintes:

27 "Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo".

29 "Quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra".


Em Jó 22:14 onde descreve a Terra não apenas como um circulo plano, mas com um céu em forma de abóbada, uma cúpula das nuvens e da abóbada do céu:
"Grossas nuvens o encobrem, de modo que não pode ver; e ele passeia em volta da abóbada do céu".


Em Daniel capítulo 4 constata-se a mesma idéia de uma Terra plana circular, e, sem dúvida tem um centro, um meio, e qualquer coisa que possua altura suficiente poderia ser vista de todos os pontos deste círculo.


"10 Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu olhava, e eis uma árvore no meio da terra, e grande era a sua altura;
11 crescia a árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até o céu, e era vista até os confins da terra;

20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e que era vista por toda a terra".